A HERDADE DA MINGORRA

Uma Terra de Perdizes

PROJECTO
HENRIQUE UVA

A Herdade da Mingorra decidiu relembrar a sua história. Fala-nos agora de Henrique Uva e da sua chegada ao Alentejo há quarenta anos, em busca das perdizes mais bravas da região. Hoje, vê construída uma sólida herdade agrícola e também uma adega que produz vinhos sérios e com carácter. Uma história que decidiu recontar e afirmar, agora com a ajuda das suas quatro filhas, para ver renascida a Mingorra e os seus vinhos.

Nas terras quentes do Baixo Alentejo, a escassos quilómetros da cidade de Beja, há uma das mais antigas culturas vitícolas da região. São vinhas com décadas de história que Henrique Uva preserva e rentabiliza há anos e as quais sempre quis valorizar como produtor independente.

Em 2004 concretizou-se o sonho, com o projecto a dar pelo nome de Herdade da Mingorra.

No total são 1.400 ha de área de uma paisagem diversificada, com 170 ha de vinha, 110 ha são de olival em copa, 270 ha de amêndoal e os restantes de cultura tradicional e floresta.

A exploração cinegética é, também, uma atividade com grande dinâmica, nomeadamente com a caça de salto às perdizes.

A Adega está devidamente enquadrada nos 1.400 ha de uma paisagem que chega a ser exuberante, tal é a diversidade de culturas e fauna, com várias bacias hidrográficas a funcionarem como autênticos oásis

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A Adega está devidamente enquadrada nos 1.400 ha de uma paisagem que chega a ser exuberante, tal é a diversidade de culturas e fauna, com várias bacias hidrográficas a funcionarem como autênticos oásis.

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Exteriormente surpreende pela forma como se enquadra na imensa planície e interiormente pela modernidade e funcionalidade.

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Aliás, estes foram os princípios fundamentais que nortearam o desenvolvimento do projeto, com a indispensável colaboração do enólogo Pedro Hipólito.

Com uma área de aproximadamente 4.000 m2, apenas vinifica uvas próprias e trabalha processos de vinificação de vários níveis.

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Um espaço onde a modernidade e a funcionalidade convivem, de forma indelével, com as técnicas mais tradicionais.

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O resultado só podia ser vinhos de grande qualidade, consistentes, até inovadores para a região, fruto do trabalho de uma equipa dinâmica, empreendedora e criativa, liderada pelo enólogo Pedro Hipólito.

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A excelência e constante renovação da cultura vitícola, bem como as condições estruturais e humanas do projeto, têm constituído o segredo do sucesso. 

A Herdade da Mingorra tem atualmente duas gamas principais, a gama Perdiz onde se enquadram os vinhos Mingorra Colheita, os monovarietais Sauvignon Blanc, Alvarinho e Touriga Nacional, o Mingorra Reserva e o topo de gama, Vinhas da Ira, fruto de um field blend da vinha mais antiga da propriedade, com cerca de 50 anos.

Por sua vez, a gama M vem romper com o tradicional, apresentando, um Vinho Colheita Tardia, um Vinho Fortificado, um Espumante Bruto e outro Rosé, bem como três vinhos tranquilos que se destacam pela sua originalidade: Mingorra Grés, Mingorra Black e Mulatto.

Para além destas gamas principais, a Mingorra produz também outras marcas, como o Imaginem, o primeiro vinho certificado com baixa pegada de carbono em Portugal.



Os vinhos têm sido alvo da unanimidade dos críticos no que toca à qualidade e a vendas, tanto a nível nacional como nos mercados de exportação, que têm vindo a aumentar.

É, portanto, com optimismo, mas também com redobrada responsabilidade, que o futuro é encarado.